Olhar para cima e vê-la lá, a minha Lua. E lembrar-me que mesmo naquele Julho difícil de há 6 anos ela esteve sempre lá quando mais precisei. Estava lá há 6 anos como está hoje. E já que não consigo vê-la à noite, é ao final da tarde que a encontro.
O mesmo acontece comigo. Já não me procuro à noite, já não passo as noites em branco. Encontro-me todos os dias ao final da tarde. É nessa altura que me sinto mais próxima de mim. Seja agora de férias ou em dias de trabalho.
Por vezes custa-me encontrar-me, mas a Lua, a minha Lua, sei sempre que basta olhar para cima. E eu estou cansada de olhar para baixo…