Monthly Archives: July 2020

{#193.174.2020}

Dia longo e algo estranho este. Em que nada se passou, nada se fez, mas que demorou a terminar.

Fazer de cada dia um dia melhor que o anterior. Não sei se hoje o consegui. Mas amanhã vai ser melhor. O caminho é longo. Mas vai ser melhor.

{#192.175.2020}

Em contagem decrescente para as férias. Este ano sem planos, como sempre, mas com vontade de fazer valer cada dia.

De resto, mais um dia igual aos outros, sem História e sem histórias. Ou com mais uma história que já não surpreende mas que chateia. E, só mais uma, que atrapalha.

Fim de semana à porta. Com calor lá fora, dizem. Não sei como vou enfrentar o fim de semana, se vou ter coragem para o olhar de frente e fazer com que seja algo com História ou histórias quando não há muito a fazer nem gente para ver.

Venha o que vier, seja o que for, que seja bom. Esta semana começou pesada e algo dorida. Termina mais leve. Por isso o que vier vai ter que ser bom.

Amanhã voltará a ser melhor. Especialmente por não ter que cumprir horários e metas. Vai ser melhor.

Todos os dias são um pouco melhores que o anterior. Amanhã não vai ser diferente.

{#191.176.2020}

Sair de casa todos os dias um bocadinho. Não me chega, mas é-me necessário. Dou-lhe um toque de normalidade ao beber o meu descafeinado depois do trabalho, como fazia todos os dias quando voltava para casa.

Mais um dia neste novo normal. Menos um dia de distanciamento.

Mais um momento de pequenos nadas. Que são apenas isso, nada, mas que me sabem e fazem bem, especialmente nesta altura em que me faz falta o contacto e a interacção.

E mais um dia, o de hoje, que foi um pouco melhor do que o dia de ontem. Mais uma vez, fazer com que o hoje seja sempre um bocadinho melhor do que o ontem. E foi.

De resto, mais um dia sem História e sem histórias. Um dia que não acrescenta nada a coisa nenhuma.

Amanhã será melhor.

{#190.177.2020}

Ser todos os dias um bocadinho melhor. Estar todos os dias um bocadinho melhor. Um dia atrás do outro atrás do um. Sempre. Como sempre.

E pequenos nadas novamente que me aconchegam. Já lhes tinha sentido a falta.

Ver reconhecido o meu trabalho tantos anos depois. Soube muito bem.

Todos os dias faço por melhorar. Temos que nos adaptar, dizem-me. E é verdade. Mesmo que alguns dias sejam difíceis, há outros mais leves. Como hoje. E é assim que me vou adaptando a este tempo novo.

Com saudades? Claro que sim. Da proximidade, dos afectos, das pessoas. De um abraço! As saudades que eu tenho de um abraço…

Mas, mais uma vez, o distanciamento impõe-se. E eu entendo e aceito que é o melhor. Por isso, um dia atrás do outro atrás do um. Um dia de cada vez.

Mas hoje foi um dia menos mau que acabou por ter um final que me fez ganhar o dia por ver o meu trabalho reconhecido tantos anos depois.

Amanhã será um novo dia. E vai ser melhor.

{#189.178.2020}

Fazer do hoje um bocadinho melhor do que o ontem. Repetir todos os dias.

Não é fácil. Mas é necessário. Especialmente agora em que tudo parece, outra vez, tão escuro.

Todos os dias são uma incógnita. Todos os dias são um desafio. Hoje foi um bocadinho melhor que ontem. Amanhã não sei. Mas vou tentar que seja melhor que hoje.

Falta muito para passar este distanciamento? Tenho saudades de algumas pessoas…

{#188.179.2020}

Um dia inteiro a precisar de colo. E a certeza que bastava uma pergunta para melhorar um pouquinho. Uma simples pergunta…”como estás?”

Provavelmente mentiria na resposta. Mas ficou-me a faltar a pergunta…

Quem quer saber, pergunta. Quem não pergunta…

Pois.

Os dias já foram melhores. E eu não os quero no rumo que estão a tomar.

{#187.180.2020}

Onde está a miúda do sorriso fácil?

Está algures cá dentro, mas neste momento não a encontro…

{#186.181.2020}

Pedir ajuda quando é preciso. Saber parar para ouvir as recomendações. Seguir o que é para fazer para melhorar.

Tarde de sol na pele e corpo no mar.

Reencontros.

Já tive dias piores. Mas também já os tive melhores.

É urgente melhorar. E adormecer esta vontade de riscar a pele por não conseguir gritar.

Tenho saudades de sorrir.

{#185.182.2020}

Riscos na pele. Sinto vontade de riscos na pele. E isso não é bom.

Amanhã é dia de pedir ajuda. E recebê-la também. Não há problema nenhum em pedir ajuda quando efectivamente se precisa dela. E eu tenho pedido sempre. Felizmente tenho a quem recorrer. Tenho quem me oiça e quem me ajude. Mas tantas vezes peço ajuda no éter e tudo o que recebo é o silêncio.

Amanhã peço ajuda. Mais uma vez peço ajuda. E hei-de pedir sempre enquanto precisar. Assusta-me esta ameaça de passo atrás. Porque sei que é muito fácil regredir até de certa forma confortável.

Preferia não precisar de ajuda, mas preciso. Há muito tempo que não tinha esta vontade de riscos na pele. E isso era bom. Agora é preciso aceitar que esta vontade é real e está presente e encontrar caminhos para a combater e fazê-la desaparecer.

E no meio disto tudo novamente a sensação de solidão. E as saudades de quem queria ter mais perto.

Tudo isto vai melhorar. E eu hei-de melhorar também.

{#184.183.2020}

Os dias vão passando sempre iguais. E a minha cabeça ameaça andar para trás. Os alarmes já começaram a soar há uns dias. Hoje começou outro a dar sinal: a vontade de marcar a pele com os traços do que me pesa. E isso assusta-me.

É urgente melhorar. Fazer diferente. Acalmar os alarmes. Serenar. E redescobrir o caminho.

Não quero andar para trás. Mas não está fácil de manter o rumo.

{#183.184.2020}

A precisar de um ritmo só meu, num espaço que é meu. Mas o espaço está ocupado e o ritmo marcado por outros.

Preciso de poder lamber as feridas. Preciso do meu espaço e do meu tempo para serenar e evitar descarrilar.

Preciso de não me perder de mim, depois de tanto tempo que me levou a encontrar-me.

E as saudades de quem não chegou a ser ainda existem e marcam presença.

Assim como as saudades de quem eu queria ter mais perto e não tenho.