Há coisas que não se explicam, sentem-se.
E há coisas que se sentem e se guardam. Mesmo depois de inicialmente partilhadas, ficam guardadas. Quem sabe se um dia não serão relembradas novamente por palavras, quando os actos e gestos já não forem suficientes.
Hoje sinto, apenas. Não explico. Amanhã continuarei a sentir. E continuarei a guardar.
