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Sábado e mais uma noite interrompida. Desta vez foi o calor. E também a gata. E duas horas passadas em branco a meio da noite.

Mesmo assim, acordar cedo. Muito cedo. Sem despertador. Mas, acima de tudo, sem necessidade.

Tentar voltar a dormir depois do pequeno almoço. Consegui descansar um pouco, até receber um telefonema que esperava em jeito de mensagem. Estava curiosa sobre esta comunicação. Uma abordagem diferente, que em tempos eu já tinha procurado, e que agora me encontrou. Dizem que tudo acontece quando tem que acontecer. E eu sei que sim.

Esta abordagem não me vai fazer desistir do caminho que já percorro com o terapeuta fofinho, mas será um complemento. Que me trouxe, já, algumas perspectivas curiosas e com análises que batem certo comigo.

Também nesta nova abordagem tenho muito trabalho pela frente. Não posso esquecer-me que o resultado só vai depender de mim. E do trabalho que eu fizer. Mas vai ser bom. E vai correr bem.

Ainda de ontem: será para manter o ritual nocturno. E por isso mesmo o repeti, não esperando qualquer retorno. Porque, já sei, retorno nocturno é mais difícil, apesar de ser quando eu tenho maior disponibilidade. Mas ontem, e depois da resposta à minha pergunta, esse retorno surgiu. E, por ser inesperado, soube muito bem.

Já hoje de manhã o retorno também aconteceu. Sem esperar muito dele. Mas aconteceu. E à tarde também. Daqui a pouco volto ao ritual nocturno de aconchego de fim de dia, mas sem esperar retorno. Se surgir, vai saber muito bem, será muito bem vindo. Mas, à noite, já sei que é difícil. Mas também sei que faz sentido para ambos que continue a existir esse ritual nocturno de aconchego de fim de dia.

Num outro registo, finalmente uma presença que esperava há 22 dias sem perspectivas nenhumas. E esses 22 dias só vieram confirmar que estou em fase de mudança. Se estou preparada para essa mudança? Não. De maneira nenhuma. Apesar de ser tempo certo, continuo a achar que é muito cedo. É como receber uma etiqueta com prazo de validade. E esse prazo está cada vez mais próximo. E chegando ao fim do prazo, perde-se a possibilidade de sonhar. Sei que, mesmo sem esse prazo de validade, seria difícil realizar alguns sonhos. Mas voltei a acreditar e a sonhar durante a breve passagem da tempestade perfeita.

Enfim…há coisas que não posso mudar. Outras que só dependem de mim. E outras ainda que o tempo vai confirmar.

Amanhã é dia de terapeuta fofinho. Tenho algumas coisas para lhe contar, desde o exame aos 27 minutos e a resposta à minha pergunta. São já praticamente 6 anos de presença do terapeuta fofinho. Mas não consigo pensar em dispensar essa presença. É com ele que consigo falar de tudo sem grandes problemas. E é com ele também que reflicto sobre o que falamos. E hoje sinto muita vontade de lhe contar coisas. Todas elas reais, mesmo que sem grande importância, mas todas elas minhas.

Sim, amanhã será um dia bom. Mesmo que a noite volte a ser interrompida e que de manhã acorde duas horas antes do despertador. Vai ser um dia bom porque eu quero que assim seja.

Agora? Tentar descansar. Tentar ter uma noite tranquila. E não esquecer o ritual nocturno de aconchego de fim de dia…

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