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Dia de ir a Lisboa, visita de médico. Ou melhor, visita ao médico. “Não estás doente, mas não és saudável”, disseram-me há dias. “Eu sei”, respondi. Porque sei, de facto, que não sou saudável. Mas está na altura de tentar ver um bocadinho mais além, porque o corpo dá sinais de mudança, muito provavelmente fruto da idade e das alterações previstas nesta fase. Não custa nada ver o que está bem, o que está mal, o que está assim-assim. E agir de acordo com os resultados. Análises, muitas. Exames, alguns. E acreditar que, apesar de tudo, está tudo bem.

Dia longo que começou muito cedo depois de mais uma noite interrompida. Cansaço o dia todo como sempre. Chegar à hora de recolher e querer saber mais do outro lado. Mas, claro, sem saber. Sem perguntar porque não teria resposta a esta hora. E durante o dia nunca há muita disponibilidade para conversar. E tenho pena que assim seja.

Não vou pensar muito nisso agora. Agora quero, acima de tudo, pensar em mim. Está mais do que na hora de o fazer.

Para já recolho para enroscar e tentar ter uma noite melhor do que a última. Amanhã, análises logo pela manhã e o início dos exames. O resto do dia será também dedicado a mim. Duvido que haja praia. Mas, se não houver, não é grave. Desde que haja tempo para mim, o resto não é tão importante.

A ver o que dizem as análises e os exames.

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