Às vezes preciso que me apontem caminhos a seguir. Outras vezes, como agora, prefiro ir à descoberta. E acontece tantas vezes, quando partimos à descoberta, encontrar surpresas boas pelo caminho. Só temos que estar receptivos.
E eu estou.
Foi demasiado tempo pegada ao que não era nada, como se veio a confirmar. E, há um ano, disseram-me para “soltar e deixar ir”, que não era desistir mas sim não pôr pressão. Demorei a soltar. Demorei a inda mais a deixar ir. Mas hoje, tantos meses depois de ter decidido soltar e deixar ir, vejo o que perdi durante tanto tempo. E, afinal, esse soltar e deixar ir também foi um abrir de porta à descoberta. E, a cada nova descoberta, o encanto da surpresa para quem, como eu, decidiu estar receptiva à surpresa.
Soltei. Deixei ir. Não era para mim. O que é para mim vai encontrar-me tal como estou: livre.
E têm sido descobertas muito boas. E eu estou em paz, assim. E é tão bom.