Calor? Dores por todo o lado, seja nos músculos das costas, seja no joelho que faz o som de batatas fritas de pacote a serem mastigadas, seja na junção/encaixe da perna na anca/virilha, seja no pescoço que há mais de 2 anos que me dá queixas e ninguém me ouve? Temos tudo! Sendo que o plural se aplica apenas a mim. Sim, tenho tudo isso.
Calor a mais, já se sabe, nunca me ajudou em nada e agora ainda ajuda menos. E dores que não passam com nada já cansam.
Cabeça a mil, com tanta coisa a acontecer cá dentro sem que eu consiga ter resultados nenhuns de nada, de nenhuma ideia, de nenhuma dúvida inquieta que procura resposta, nada!
E, mais uma vez, a noite já roça a madrugada. Aliás, já passou de noite a madrugada. O relógio conta o tempo que passa e eu a vê-lo passar quando devia estar a descansar, a dormir! Posso não ter feito nada o dia todo até à hora do Yoga, mas estive sempre cansada. Cansada de quê? Pois…de nada!
Apesar das dores, apesar dos músculos presos, apesar do calor, Yoga. Que foi exactamente o que tem sido sempre: tão mas tão bom! E olho para trás e revejo o meu percurso e evolução e não me arrependo nada de ter dado o passo de reiniciar as aulas, agora com um professor diferente dos que tive em 2016. Há 2 anos com o Professor Pedro e com o mesmo grupo tão pequeno que compõe a turma. Tem sido um percurso desafiante, claro, mas tão positivo.
E agora que já é tão tarde e o corpo cansado e moído pede descanso vou-lhe dar o que me pede. E tentar não me embrenhar nos pensamentos confusos que me visitam. Neste momento? A esta hora? Não quero saber! Amanhã? Logo se vê!
