Tenho que começar a pensar em desistir. E eu detesto desistir, seja do que for. Mas desta vez o meu gut feeling aponta noutra direcção e diz-me que está na hora.
Há muito tempo que não me sentia assim. E não tinha saudades. Desanimada. Desalentada. E sabendo que o que trago comigo, em mim, é tão bom e tão bonito por ser puro e desinteressado. E dói que seja desperdiçado. Mas é o que é. E isso é claro desde o início, reforçado desde aquela conversa naquela noite fria de início de Fevereiro. É o que é e mais nada do que isso.
Sinto-me triste. Sim, é isso. Triste. Como há muito tempo não me sentia. E não gosto desta tristeza. Deste desalento.
Está na hora de entregar os pontos? Acho que sim. E não quero. Mas, mais uma vez, é o que é. E é também hora de desligar os filmes que faço na minha cabeça. Que não me fazem bem nenhum mas que não me largam.
Enfim. Não me canso de repetir: é o que é. E não é nada daquilo que eu gostaria. Mas é o que é.