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Sábado. Dia mais aborrecido da semana. Mas que não teve oportunidade para ser demasiado aborrecido. Passou-se alguma coisa? Nada. Mas passou o tempo.

De manhã a confirmação de que estou no caminho certo. Ainda a dar os primeiros passos, mas a querer seguir este caminho de auto-conhecimento e descoberta de mim mesma. E a confirmação de que sim, estar quieta e calada no meu canto, sossegada, é o caminho certo. Porquê? Porque mereço mais. Porque mereço melhor. E, como tal, solto e deixo ir. Porque não é fugir, é não pôr pressão.

Pôr pressão tem, muitas vezes, um resultado negativo. Por isso afasto-me. E foco-me em mim. Para me conhecer. Para me reconhecer. E para me valorizar. Por mim, para mim. Não para os outros. Eu, acima de tudo, antes de tudo.

Porque me tenho esquecido demasiado de mim. E, para chegar aos outros, tenho primeiro que chegar a mim mesma.

O tempo dirá o resultado de soltar e deixar ir e de me dedicar primeiro a mim mesma. É um caminho que custa assumir. Mas que (me) é necessário.

Amanhã? Logo se vê como corre o dia. Mas ainda vai ser dia de descanso antes de regressar ao ritmo de trabalho. Por agora esqueço os rituais diários, seja o da manhã ou o nocturno. Se não há retorno nem iniciativa face à (minha) ausência, é porque não há interesse. E a isso resta-me encolher os ombros, sorrir e acenar. E procurar o melhor para mim: eu mesma.

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