Daily Archives: 21/04/2024

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Domingo de Sol e calor lá fora. Cá dentro, depois de uma péssima noite, acordar relativamente cedo e a dor de cabeça ainda presente… Resultado? Tomar o pequeno almoço, beber café, depois de algum tempo no cadeirão arrastar-me até ao sofá, esconder os olhos da luz brilhante que, no prédio da frente, reflectia a luz do Sol e apagar. Dormir profundamente mais de duas horas. Creio que, depois da péssima noite, estava a precisar disto…

Acordar devagarinho e com fome. Almoçar. Beber café. Um bocadinho de cadeirão. E voltar a enroscar no sofá…desta vez, a tarde toda quando tinha planos de ir até ao parque à tarde, dar uso às pernas, arriscar ir ao paredão ver o Mar. Pelos vistos, dormir era mais urgente. Mas, ao acordar, a dor de cabeça mantinha-se. Intensa e persistente como sempre…

Entretanto, uma pessoa decide ir à rua beber café e apanhar um bocadinho de ar na esplanada para aliviar a (brutal) dor de cabeça e acaba por fugir da esplanada porque dores de cabeça intensas e pavorosas não aguentam os gritos estridentes de crianças a rir. Nada contra crianças a rir, muito pelo contrário. É um gosto. Prefiro ouvir crianças num restaurante a rir do que demasiado quietas e caladas à mesa. É bom sinal que estejam a rir.
Mas hoje não…nem o abrir de uma lata de refrigerante na outra ponta da esplanada a minha cabeça aguentou…

O que é que eu fiz? Não querendo voltar para casa, fugi para a outra ponta do jardim e sentei-me no banco mais longínquo, aquele o mais afastado possível da esplanada do restaurante. E não foi preciso muito tempo para ter companhia…
Esta gata anda por aqui há meses. Mas nunca se tinha chegado tão perto como hoje.

Já em casa, depois das 22h, ainda sem jantar. E a dor de cabeça que está prestes a enlouquecer-me continua presente e intensa… Já não há pachorra para isto…

23h40 e já jantei. Já bebi o meu descafeinado. Já estou no cadeirão a ganhar coragem para ir para a cama e a dor de cabeça continua. E eu já não sei o que fazer para acalmar isto…e, mais uma vez, só me apetece chorar. Pela dor, pelo desconforto, pela frustração, por saber que faz parte do que me apanhou na curva e por saber que, enquanto não tiver medicação, as dores vão continuar…

E, mais uma vez, o digo: só me apetece chorar… Amanhã espero que seja melhor. Porque eu não aguento isto…