A acumular frustrações desde sábado? É normal que continue com uma neura sem tamanho e impossível de aturar.
Não me faz bem nenhum. Porquê? Porque descarrego em mim mesma. E é nestas alturas que sinto MUITA falta do terapeuta fofinho com quem não falo há dois meses quando falava TODAS as semanas desde 2016… Sei que devia ligar-lhe. Mas sinto que (já) não devo…não quero incomodar. Nem a ele nem a ninguém.
Por isso, sim!, estou de neura, impossível de aturar, com ideias MUITO parvas e a querer descarregar em mim mesma. O que quer dizer que, sabendo que tudo isto vai acabar por passar (não sei quando nem como, mas vai!), quem quer estar, está. Quem se quiser afastar, eu entendo.
E, pensando um bocadinho melhor, não!, o acumular de frustrações não vem só desde sábado…mas, como diz o outro, é o que é. E eu aprendi a detestar esta frase. Mas é mesmo assim.
Siga! Afinal, todas as tempestades acabam por passar. Até lá, não quero incomodar ninguém, chatear ninguém, ser um peso para ninguém. Vou continuar a fazer o que sempre fiz: fazer de conta. Que está tudo bem. Que não se passa nada. Quando, por dentro, me agrido mentalmente. Com (muita) vontade de me agredir fisicamente. E há muitos anos que não tinha essa vontade. Mas ela voltou.
Se sei explicar porquê? Não, não sei. Sei que não estou a saber lidar com tudo isto sozinha. Só volto a ter acompanhamento com um psicólogo em Julho. O que quer dizer que vou mesmo ter que chatear e incomodar quem não queria: o terapeuta fofinho. Que me faz tanta falta.
Não, o meu cenário actual não é bom. Nada bom. E eu não sei lidar com isto sozinha.
Preciso de ajuda. Mas não sei pedi-la. Sei, sim, afastar quem me está próximo. Quem me faz bem. Quem me faz sentir bem. Porque é que o faço? Porque não quero incomodar. Não quero chatear. Não quero ser um peso nos meus dias menos bons. E, também, porque sei por experiência de muitos anos, é mais fácil que se afastem. Assim ninguém se magoa. Menos eu…
