Depois do estranho dia de ontem, o regresso à normalidade. Que, ainda assim, foi uma estranha normalidade. Pelo menos de manhã.
Sem trânsito, o autocarro chegou à paragem de destino 15 minutos antes da hora normal. Almada, numa praça central e sempre movimentada, quase vazia, quase sem carros, quase sem gente. A escola não sei se estavas a funcionar ou não, mas percebeu-se o sossego à entrada, faltava a confusão típica das movimentações de adolescentes de um lado para o outro.
Na minha manhã, a Fisioterapia manteve a normalidade apesar da estranheza da vida lá fora. A minha tarde? Ceder ao cansaço. Ou à fadiga, que não é o mesmo que o cansaço. E às dores nas pernas que se ressentiram do ar frio com que não contei de manhã.
Adormecer no sofá depois do almoço. Tenho que retomar esse hábito enquanto posso. Porque o corpo não aguenta e exige repouso, descanso, recuperação. E sei que já não falta assim tanto tempo quanto isso para o ritmo dos meus dias mudar para uma rotina mais exigente…
Agora é importante descansar sempre que me for possível. Como agora. Porque amanhã o despertador volta a tocar cedo e, apesar de ter dormido à tarde, estou cansada. Ou continuo cansada. Ou…
