Domingo e ontem ainda houve tempo para confirmar o reencontro. Foi bom. Foi o que tinha que ser, como tinha que ser.
Hoje? Dia de consulta com o terapeuta fofinho antes das férias dele. A próxima só em Setembro. E hoje soube a pouco. Hoje houve muita coisa para trabalhar, daquelas que já vamos trabalhando desde o início. Mas que, eu sei, ainda precisam de muito trabalho. Bloqueios que não meus mas que me afectam directamente. E a indiferença de sempre que continua a fazer estragos…
E a tarde toda a partilhar a miúda que sou e também a descobrir como os outros me vêem. E saber que, apesar de acertarem em cada ponto, sou muito mais do que isso. Muito mais do que apenas isso. Sou o que fui ontem. Sou o que fui hoje. Sou o que serei amanhã. Sou tanto mais. E dou por mim agora, a esta hora, a dizer para mim mesma que gosto de quem sou. Com todos os defeitos e feitios que tenho. E, como me disseram hoje de forma certeira, a dar tanto e a pedir tão pouco…
E a confusão instalada à minha volta quando dou por mim a ser o foco de atenção que nunca julguei ser. Desde distâncias próximas, a mais distantes, até ao outro lado do Mundo. E uma mensagem inesperada de quem fala por falar e que há muito, demasiado tempo, não se fazia presente.
Agora é tentar desligar de tudo isto. Amanhã é dia de regresso ao trabalho presencial e aos horários impróprios de acordar e sair de casa. Com a agravante de não ter a minha boleia matinal nas próximas duas semanas. Mas a neura instalou-se e a vontade de desligar por hoje é nula…
Amanhã? Logo se vê. Mas por hoje tenho que dar o dia por terminado…