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Às vezes, e é preciso perceber quando!, é preciso parar. Parar para descansar, para recuperar o corpo que todos os dias é submetido ao trabalho e esforço da fisioterapia. Porque o que faço lá é trabalho puxado. Que põe o corpo todo a mexer e a trabalhar músculos, tendões, articulações. Não há nada que não seja trabalhado ali. E isso cansa em situações normais. No meu caso? Esgota-me!

Já não sei há quanto tempo faço o trabalho diário ininterrupto. Sei que é necessário, claro que sim. Mas também é necessário parar de vez em quando para descansar. E eu já estou nesse momento…preciso tanto de descansar da fisioterapia! O corpo dá os sinais todos e eu tenho que o ouvir e obedecer-lhe. E, neste momento, grita-me que páre!

Não fui à fisioterapia de manhã. Dormi até às 10h30m. Acordei já a sentir-me cansada. Diz quem sabe que é normal. Acredito que sim. Porque já me é habitual este cansaço logo ao acordar, independentemente do número de horas que tenha dormido. Tanto que já assumi que, ao acordar de manhã, a minha bateria já só tem 85%. E esgota muito rapidamente…e hoje esgotou ainda antes do almoço!

Depois de acordar, pequeno almoço no cadeirão seguido de café e uma conversa. Uma simples conversa com a minha mãe sobre o meu regresso ao trabalho. Que, afinal, não é assim tão simples. Porque toda a minha situação é tudo menos simples. Requer alterações. Grandes alterações. E aquilo que era suposto ser uma simples conversa revelou-se algo bastante mais complexo. E essa complexidade apresentou-me a fadiga provocada por cansaço mental. Já conhecia o cansaço mental em dias de formação ou em dias em que atendida clientes mais exigentes e difíceis. Mas nunca tinha percebido que esse cansaço mental fosse tão sentido a nível físico. Mas hoje…

…hoje de manhã esgotei completamente a minha reserva de energia antes do almoço! E à tarde tinha que estar em condições para ir ao Yoga. Na sexta feira não fui. Motivo? Cansaço que afinal é fadiga e não são a mesma coisa… Depois de almoço, já o tinha decidido, enrosquei no sofá para conseguir dormir um pouco. O suficiente para descansar e recuperar energias.

Dormi uma hora. Não de forma muito profunda, mas o suficiente para acordar com um pouco mais de energia. O suficiente para sair de casa animada para o Yoga. E a aula, mais uma vez, foi tudo o que eu estava a precisar. Foi, também, conseguir alcançar e manter posturas que não conseguia. Uma que facilmente me derrubava e tantas vezes me fez ir ao tapete. Outra que antes, na minha primeira experiência de Yoga, conseguia fazer facilmente mas que desde que estou com o Professor Pedro, faz agora dois anos, nem com a ajuda dele eu consegui alcançar. Sarvangasana. Que eu sempre consegui fazer facilmente. Mas que há dois anos tentava reconquistar. E hoje…hoje o objectivo era apenas meio Sarvangasana. E que, de repente!, sem o esperar, alcancei à primeira tentativa! Meio Sarvangasana alcançado, mas prontíssima para o Sarvangasana completo!

Parece ser pouca coisa. Mas para mim é muito! Neste momento, estas pequenas coisas são vitórias imensas. Não serão a superação que pretendo, mas são conquistas. São a voltar a ser um bocadinho de quem eu já fui. E é tão importante sentir, perceber!, que afinal eu ainda cá estou!

Claro que entretanto cheguei a casa cansada. Mas ao mesmo tempo cheia de uma qualquer energia que me impede de ir dormir… Mas a noite já roça a madrugada. E eu preciso de descansar. Preciso de dormir. Rapidamente. Para já é isso que vou fazer. Quanto a amanhã? Neste momento não quero nem saber…

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