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O dia resume-se a isto: furacão de stress quando tudo podia ser tão simples e sem confusões. Mas não…

O stress intenso é daquelas coisas que o que aquilo que me apanhou na curva dispensa. Mas, vindo de quem vem, não seria de esperar nada de tranquilo. E o dia tudo menos tranquilo.

O dia todo em casa, a cabeça muito baralhada, muito confusa, sair de casa para acalmar e aclarar as ideias era obrigatório. Ter aquele que chamo de o meu momento. O café ao fim do dia na esplanada do costume, aquele tempo em que nada mais existe e em que estou só comigo mesma. Era o que estava desesperadamente a precisar. Mesmo sem ter ainda jantado e não tendo ainda parado um pouco, às 21h o café foi servido na minha mesa favorita da esplanada do costume. Nem 5 minutos depois e o telefone tocou…acabou-se o meu momento que não chegou, sequer, a começar.

Do outro lado da linha, a minha prima. E depois das questões normais sobre o funeral que tarda em acontecer, uma conversa que, eu sei, já podia ter acontecido há mais tempo. E uma espécie de puxão de orelhas em que ela tinha toda a razão no que me ia dizendo. Daqueles puxões de orelhas a que eu só podia mesmo responder “Eu sei…“. Porque, estupidamente, eu sei mesmo. Mas esse saber refere-se apenas à teoria porque, passar à prática, é a parte mais difícil e não sei mesmo como se faz e também não há manual de instruções. Mas a verdade é que ela tem toda a razão. E eu sei que sim! Perdi a conta ao número de vezes que repeti essa frase que parece tão simples de concretizar mas que consegue ser de uma dificuldade enorme: “Eu sei…

Se tiver que fazer um resumo da conversa, vindo de mim que não sei fazer resumos, faço-o desta forma: quatro horas e meia ao telefone…!

Com isto, jantar às 2h da manhã deve ser a hora certa para jantar num qualquer outro fuso horário…

Agora, quase 4h da manhã, está mais do que na hora de dar este estranho, confuso e stressante dia por terminado. E ir dormir a correr porque amanhã é dia de acordar cedo com Junta Médica a acontecer a meio da manhã…e o que tiver que ser, será. Mas só posso pedir que corra bem. Porque não, eu não estou bem. E a medicação para o que me apanhou na curva tarda em chegar até mim…

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