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Cansada. Demasiado cansada. A vários níveis: físico, mental e emocional. Desde Sábado que tem sido uma espécie de teste à minha resistência. E à minha resiliência.

Do cansaço físico ainda é o mais fácil de recuperar. É verdade que tenho adormecido muito para lá da hora que era suposto. Ontem, por exemplo, passava das 4h da manhã. E todos os dias tenho acordado cedo, ou porque tenho coisas marcadas a acontecer de manhã ou porque simplesmente acordo.

Hoje, depois de adormecer para lá das 4h da manhã, foi dia de acordar cedo. Junta Médica a meio da manhã, onde felizmente encontrei técnicos que provaram ser seres humanos e empáticos e deram o seu aval para continuar de baixa.

Depois, foi voltar para casa à hora de almoço. Um calor abrasador que não contribui em nada para o meu bem estar físico, um caminho doloroso a percorrer, devagar, devagarinho. E muito lentamente.

Almoçar e, pela primeira vez desde Sábado, ficar sozinha em casa. Um bocadinho de sossego e tempo para mim e que eu tanto estava a precisar. Foi esticar-me no sofá às 17h, apagar lá pelas 17h30 e só voltar a acordar já depois das 21h. Estava a precisar disto. Era urgente parar para descansar e tentar recuperar um pouco, pelo menos o lado físico. O mental e o emocional vão precisar de mais tempo. Mas, como sempre, é um dia de cada vez. E, acima de tudo, sem pressa e sem pressão. Porque, de outra forma, eu não aguento…

Está a custar-me horrores o peso do que está a cair em cima da minha mãe e tenho que conseguir poupá-la ao máximo. Mas todos os dias há mais uma surpresa ao virar da esquina à espera de nos cair em cima… Já bastava tudo o que se está a passar comigo desde que fui apanhada na curva. Já era peso mais do que suficiente para ela. Agora só faltava mesmo isto e todos os coelhos que todos os dias vão saindo de novas cartolas e que nunca trazem nada de bom. Quero mesmo muito poupá-la, mas às vezes não sei como…e sim, isso preocupa-me. Muito.

Amanhã é mais um dia. De preferência sem surpresas. Já sabia que tudo tem de ser levado um dia de cada vez. Mas, neste caso, acho que já é mesmo uma hora de cada vez…

A única coisa que quero, no meio disto tudo, é que acabe depressa! Preciso de fechar este capítulo rapidamente. Fechar a porta à chave e deitar a chave fora. De uma vez por todas! É o que eu quero! Mas parece que, com isto tudo, o filme vai ser uma extremamente longa metragem…

Já não posso ouvir a frase “Está quase!“. Porque, porra!, ainda falta o quase! Oiço muito essa frase quando estou a caminhar para algum sítio, normalmente no regresso, que é quando já estou com muitas dores e cansada. E depois dizem-me “Está quase!“…mesmo que o quase seja já ali, continua a faltar o quase! E esse quase custa-me demasiado. Dói a sério. Seja numa simples caminhada curta ou seja neste filme que eu ainda não sei qual é o escalão mas que anda ali entre o surreal e o terror. Ou, se calhar, e ainda é o mais provável, é uma mistura absurda dos dois.

Só quero fechar um capítulo e seguir em frente com a minha vida tal como ela é, mas de preferência de forma mais tranquila. Por favor!

Claro que, entretanto, o relógio continua a contar o tempo que passa. E eu já devia estar na cama a dormir, a descansar o corpo. Mas não vai acontecer tão cedo. Ainda tenho coisas para fazer hoje que têm que estar preparadas para amanhã. Mas, felizmente, amanhã não tenho nada a acontecer de manhã, portanto não preciso de acordar a horas pré-definidas.

Felizmente, amanhã é dia de Yoga. E aí a parte mental vai ser obrigada a, pelo menos, desacelerar. E vai fazer-me bem. Para desligar um bocadinho e recuperar do desgaste dos últimos dias. O corpo vai ser trabalhado, é um facto, mas de uma forma que, no final, também vai poder relaxar.

Enfim…é um dia de cada vez. E o de hoje já terminou. Agora é hora de fazer o que falta para amanhã (que é coisa rápida) e depois é dormir até quando for! E amanhã? Logo se vê. Um dia de cada vez. Só peço que, amanhã, seja mais sossegado e tranquilo.

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