A melhor forma de apaziguar os meus monstros e os meus demónios que me acompanham diariamente e se fazem mais presentes à noite assumindo o papel de vozes negativas e intrusivas a ecoar na minha cabeça é, sem dúvida, moer o corpo…
Fisioterapia de certa forma intensa logo de manhã, um início de tarde estranho e cansativo, uma caminhada inesperada e feita a muito custo porque um autocarro não apareceu seguida de uma aula de Yoga que, como acontece sempre, foi desafiante.
Dói-me o corpo, especialmente as pernas. E o joelho que piora todos os dias. Mas esta noite não há ecos na minha cabeça.
E soube muito bem terem-me dito “fazes bem em manter uma espécie de diário digital, ajuda-te”. E sim, o escrever no éter, especialmente no blog e, mais recentemente, no Instagram, é a minha ferramenta terapêutica de eleição. O que escrevo pode até nem interessar a ninguém. Mas é o meu momento de reflexão e, tantas vezes, o meu momento de catarse.
Por isso, sim!, irei continuar a fazê-lo.