Dia comprido, mas nem por isso um dia menos bom:
- na fisioterapia, e ainda por causa das dores nas pernas, novamente um tratamento mais ligeiro, sem esforço muscular, apenas alongamentos, manipulação das pernas e pés e ligeira massagem;
- ir aos correios levantar o pacote volumoso que me enviaram e confirmar que vinha exactamente com o que eu já calculava: diospiros do mais natural que existe, sem qualquer químico, alimentados a água e amor;
- uma aula de Yoga para recuperação do que tem atormentado as minhas pernas e que, ao sair da aula, pude sentir como as minhas pernas fossem tão leves como uma nuvem e sem qualquer dor;
- uma chamada que não atendi, nem ouvi entrar, por estar no Yoga mas que retornei assim que entrei em casa e que me deixou de coração quentinho: aquele amigo que fiz há 10 anos e que me ajudou tanto a sair do fundo do poço quando mais precisei vai ser pai e eu não podia estar mais feliz por ele; claro que a chamada nunca poderia ser breve, foram duas horas e meia que pareceram tão menos do que isso.
A única coisa que falhou neste dia comprido foi o tempo. Que não estica e não me deu oportunidade de fazer tudo o que queria e ainda estar com ele tanto quanto e como gostaria. Mas, agora que está na hora de aninhar e enroscar, é quando vou poder estar mais perto e durante a noite toda, mesmo que à distância de um clique.
A esta hora já a noite roça a madrugada. Outra vez. E amanhã é dia de fisioterapia logo cedo. Por isso, dou o dia de hoje por terminado. E amanhã será um dia bom novamente. Mas com mais tempo para mim, para ele, para nós.