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Os fins de semana também servem para descansar. E este serviu o seu propósito. Mas, apesar disso, continuo a sentir-me muito cansada. E a dor de cabeça intensa resolveu voltar…

Não conto os dias até ter consulta no Hospital. Não vale a pena. Mas serão pelo menos 3 meses de espera. Lá para finais de Outubro ou princípios de Novembro, com sorte, terei uma consulta. E depois logo se vê… Há indicação clínica para um exame completo do sistema nervoso central. Depois logo se vê. Mas, em relação à dor de cabeça intensa e persistente, alguém vai ter que perceber o porquê de existir…

Para já, vai sendo o que sempre foi: um dia de cada vez. Sem pressa. E vivendo cada segundo por si mesmo, porque o segundo seguinte (já sabemos) pode ser o seu contrário.

São palavras que me encantam? São. Porque essas palavras também são gestos. De proximidade apesar da distância e de tudo o mais. Da proximidade que não se recusa, muito pelo contrário. Porque, com essa proximidade, há um carinho que se sente e é recíproco. E isso, nos dias de hoje, é tão difícil de acontecer…

Mas, acima de tudo, sinto-me demasiado cansada. Como se o fim de semana tivesse sido agitado. Que não foi. Como se há meses não tivesse férias. E tive-as há tão pouco tempo. Cansada. A todos os níveis cansada. Mas com coragem de fazer mexer alguma coisa. E hoje fiz o que tinha que começar a fazer. O resultado? Logo se vê se haverá algum. Mas, como digo tantas vezes, o “não” está sempre garantido. E se vier nem que seja um talvez já vai ser tão bom.

Hoje deito-me cedo. Hora de desligar e enroscar antes das 22h. Há muito tempo que não fazia uma destas. E não posso deixar de o fazer. Porque a hora a que saio de casa a isso obriga e eu faço por me esquecer disso por querer aproveitar só mais um bocadinho. Mas não posso. Por isso hoje recolho cedo. Amanhã? Será melhor. Porque eu quero que assim seja.

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