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Desde que o filme de terror surreal iniciou no Sábado passado, ainda não tinha tido oportunidade de parar para respirar. Tão simplesmente respirar. Aquele respiração profunda, completa e consciente que ajuda, e muito!, a desligar a cabeça e relaxar. Porque enquanto estou concentrada na respiração completa, profunda e consciente não estou a pensar em mais nada. E eu precisava tanto disso! E hoje tive essa oportunidade na aula de Yoga, como tenho todas as quintas feiras e sábados.

É verdade que esse simples exercício que é respirar profundamente e de forma consciente posso (e devo!) fazer em casa todos os dias. Basta tirar uns minutos para isso. Mas esta semana ainda não tinha tido tempo para mim. para mim. Para respirar e tratar de mim. Mas a aula de Yoga estava lá, à minha espera, para parar e finalmente respirar.

O stress dos últimos dias tem sido demasiado intenso, quase extremo. Aquele tipo de stress negativo que não faz bem a ninguém mas que, na minha condição que continuo a não conseguir chamar de doença, não é nada recomendável, não traz nada de bom e ajuda à progressão do que se pretende travar. Mas hoje foi dia de parar para respirar fundo e parar. Tratar de mim.

Finalmente parece haver uma luz ao fundo do túnel para, de uma vez por todas, conseguir encerrar o capítulo, fechar a porta e deitar a chave fora. Segunda ou terça feira, algures por aí.

E, mais uma vez, a confirmação de que há amigos, e depois há Amigos. Não com A maiúsculo mas sim com A gigante. E se houver algo maior do que gigante é aí que estão classificados.

Custa, claro, pedir ajuda a alguém para encerrar um assunto que não lhe diz respeito de maneira nenhuma mesmo que esse alguém se tenha prontificado para ajudar desta forma “se for preciso”. E, efectivamente, foi preciso. É preciso. Tive que, obviamente, pôr o orgulho de lado e dizer “eu preciso dessa ajuda”. Não é fácil, claro que não. Mas, por outro lado, sem essa ajuda, não seria possível encerrar o assunto da forma que tem que ser encerrado: com dignidade.

Agora? Estou muito cansada. Demasiado cansada. De quê? De nada e de tudo em simultâneo. Está mais do que na hora de dar o dia por terminado e ir descansar e dormir. Eu preciso de dormir. As últimas noites têm sido miseráveis no que diz respeito ao número de horas dormidas e esse é outro factor que, juntando ao stress extremo e intenso, não me traz nada de bom. Por isso é hora de desligar.

Amanhã é mais um dia. Que se espera e deseja que seja mais tranquilo. Agora com luz ao fundo do túnel para finalmente conseguir encerrar o capítulo, já só peço mesmo um dia tranquilo. Que, acho eu, não é pedir muito.

Por isso, por hoje chega. E amanhã logo se vê como será…

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