Ainda muito zangada com a situação de ontem com a consulta de Psicologia. Cabeça a mil, o que fazer, o que não fazer, como fazer, sei lá eu que mais.
A isto a própria Psicologia chama de ruminação, que o Priberam explica:
“Pensar muito ou durante muito tempo numa mesma coisa.”
É uma das minhas características, também suportada pelo diagnóstico de Perturbação de Personalidade Borderline.
Se me faz bem? Nenhum. Mas também não consigo evitar. Pelo menos até fazer alguma coisa. Procurei informação. E encontrei o que precisava no site da Ordem dos Psicólogos Portugueses:
“(…)As sessões com um/a Psicólogo/a devem durar, por norma, cerca de 45 a 50 minutos. A duração das primeiras sessões deve normalmente ser superior, podendo ser de cerca de 60 minutos. (…)”
Consultas de 30 minutos são aplicáveis a crianças, podendo até, se necessário, atingir os 60 minutos.
Quanto à frequência, a Ordem é clara:
“(…)A frequência das sessões em Psicologia deve variar consoante a necessidade dos clientes, a fase do processo e o contexto de intervenção. Poderão ser necessárias sessões semanais ou suficientes sessões quinzenais. Em algumas circunstâncias, sobretudo numa fase de seguimento, a frequência pode até ser mensal ou até mais espaçada.(…)”
A informação está lá toda. No documento intitulado “RECOMENDAÇÕES DO CONSELHO DE ESPECIALIDADE DE PSICOLOGIA CLÍNICA E DA SAÚDE“.
Para já, serve para o próximo passo. Que queria ter dado hoje. Mas estou demasiado cansada e já passa da 1h45 da manhã e eu tenho que aprender, nem que seja à força de comprimidos que pus de parte há uns meses, a ir para a cama cedo. Até agora, parece que ainda não aprendi…
Tirando esta ruminação, baixa renovada por mais dois meses. Mais 60 dias a ver o tempo passar. E eu não sei até quando vou aguentar…porque a Depressão já está instalada, o isolamento criado pelo afastamento dos outros também. E não me esqueço de quando, na consulta, o meu neurologista, que só me via o meu olhar por causa da máscara, fez um diagnóstico correctíssimo: “essa Depressão não vai muito bem, pois não?” Pois não, doutor…pois não. E parece que só o psicólogo não viu isso ontem…
Enfim…
Vou tentar dormir, tentar descansar sabendo que amanhã não tenho nada agendado e o despertador vai tocar apenas para o antibiótico. Mas duvido que oiça o despertador. E este antibiótico não tem hora certa para ser tomado, só tem que ser em jejum.
De resto, já não sei nada. Já estou mesmo no registo do logo se vê.
E não me apetece chatear-me muito com mais nada…