Daily Archives: 04/03/2023

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Sábado, aquele dia que estava difícil de chegar mas que finalmente está aqui! Deu para ser acordada a horas impróprias pela gata que há muito tempo não me acordava, voltar para a cama ainda a uma hora demasiado cedo, dormir mais três horas que me estavam em falta, receber os meus sobrinhos para o almoço, aguentar as dores e o sono durante grande parte da tarde para, quando eles se foram embora, adormecer no sofá em menos de nada.

Sim, os Sábados continuam a ser aborrecidos. Mas hoje, por muito que quisesse fazer diferente, não estava em condições para nada. Ainda não estou, na verdade. Felizmente amanhã ainda é possível descansar e tentar recuperar. Segunda feira é dia de regresso ao trabalho mas, ao contrário do que estava previsto, vou continuar em casa e a entrar mais tarde, o que me vai permitir dormir mais um pouco.

Parece fútil, mas estou mesmo a precisar de dormir. Há muito tempo que não me sentia tão cansada como agora. E as dores não ajudam. Especialmente as dores nas costas. Mas a verdade é que tudo me dói. Costumo dizer, meio a brincar, que a idade não perdoa. E não perdoa mesmo…

Amanhã, dia de consulta com o terapeuta fofinho, vou finalmente poder falar sobre a pergunta que me fizeram sobre o trabalho. Pergunta à qual respondi de imediato de forma negativa, mas que não me saiu da cabeça. Não me arrependo da resposta que dei, mesmo sem pensar e sem levar a sério. Mas a pergunta levantou aquela onde de questões que conheço tão bem e que se podem reduzir a apenas uma: porquê?

Não, hoje não vou pensar mais em trabalho. Aliás, não vou pensar em nada. Sinto-me demasiado cansada para isso. Vou dedicar-me àquilo que tenho em demasia: sono.

Amanhã, depois da consulta, o mais certo será voltar para a cama. E é disso que estou a precisar tanto. As férias estão quase aí, mas tenho que lá chegar o melhor possível…

Sim, amanhã será melhor. Será um dia para mim, para descansar. Se vou sair de casa? Logo se vê. O mais importante agora é recuperar deste cansaço estúpido que me envolve e me pesa. O resto? Logo se vê…