Quarta feira, dia do meio. Aquele dia nim, nem não nem sim. Cansada, muito. E, ao acordar, ouvir “despacha-te e pensa que amanhã já é de tarde feira”…mas não é! Por vários motivos, estou desejosa que chegue sexta feira depois das 18h. Mas ainda falta um bocadinho… E eu cansada, tanto.
Dia de trabalho tranquilo, mas a começar com um “meu bem” que me caiu mal por vir daquele que não sabe ler uma simples tabela de Excel. Não, não gostei. Não nos conhecemos, muito menos somos amigos. E, percebi logo de seguida, que mantém o registo das exigências.
Percebi também, pouco depois, que para a mesma situação deu a mesma resposta, fez a mesma exigência, usou o mesmo argumento, voltou a não saber ler uma simples tabela de Excel. Apenas mudou o destinatário. Não, assim não vai correr bem…
Dar o dia de trabalho por terminado e, ao mesmo tempo, voltar a ter notícias de quem está a 2.200 km e que há já alguns dias não se fazia presente. Sei que acabarei por, de alguma forma, me queimar. Porque as semelhanças existem. E são aquelas coisas que não quero que me fazem soar os alarmes… Mas, admito, quando o contacto não passa de palavras escritas chega a ser agradável. Mas associar a imagem e o som faz-me regressar a onde não quero…
Vamos ver. Tudo isto, vamos ver. Agora é esperar por sexta feira às 18h. Pouco depois o meu caminho pode começar a tomar forma. E será, claro, um caminho para melhorar. Só não percebi ainda se é para SER melhor ou para ESTAR melhor. E é também isso que quero descobrir.
Uma coisa eu sei: o que, de facto, é para mim, chegará até mim.
E, como sempre, sem pressa. Um dia de cada vez. E amanhã? Logo se vê. Até lá, é continuar a encolher os ombros, sorrir e acenar.