Domingo depois de uma noite em que dormir foi uma tarefa difícil… Inquietação instalada, ainda muito zangada…
Acordar carrancuda, ainda a sentir a inquietação e irritação. Consulta com o terapeuta fofinho onde percebi que estou para lá do limite que imponho a mim mesma. Desabafei, reclamei, extravasei. Se fiquei melhor? Não. Nem por isso. E rapidamente percebi que o dia não iria ser fácil. E não foi…
Impaciente, intolerante, azeda, Impossível de me aturar a mim mesma. E, na minha cabeça, sempre os números e os resultados que não correspondem ao que me foi transmitido. E, como sempre, a não fazer sentido…
Sair para almoçar, chegar a casa ao final da tarde e ir reler o que me foi transmitido. Andei o dia de ontem inteiro para o fazer. Fui adiando porque precisava de desligar de algo que me está a fazer mal.
Ler. Para ter a certeza que não estava errada no que tinha pensado. Reler. E ler novamente. E quanto mais lia, menos sentido me fazia. E quanto mais leio, menos sentido me faz! Nada daquilo faz sentido! E não sou eu que o digo, são os números! Que são gerados pelo sistema, portanto números que não podem ser alterados. Que a mim me dizem A mas que a quem deviam dizer o mesmo dizem B. E mais uma vez li o que me foi transmitido e a justificação que me dão é que os meus resultados são maus mas os números dizem o oposto. Não entendo… E sim, preciso que me expliquem!
Já me têm dito que estou a complicar. E provavelmente amanhã será o que me vão dizer também. Mas porra! Não estou! Qual é a parte de simplesmente querer entender que não estão a perceber?!
Sim, isto agarrou-se a mim com força e não estava a querer soltar. Está a consumir-me e a fazer-me muito mal. Como há muito tempo algo não me fazia tão mal. E não está a ser fácil. Nada fácil lidar com isto. Desde sexta feira que digo que só me apetece chorar. Porque, de facto, é só o que me apetece! E há muito tempo que nada me fazia ter vontade de chorar!
Isto vai ter que melhorar. A palavra de ordem agora é serenar. Se é fácil? Não. Nem um bocadinho. Mas tenho que serenar. Ou não vou, mais uma vez, conseguir dormir. E amanhã o despertador toca às 6h. Já passa da meia noite e eu aqui estou inquieta, irritada, zangada. E com vontade de chorar.
Não vou chorar. Não posso permitir que isto me consuma a esse ponto. Nada disto me faz bem nenhum. E tem que melhorar rapidamente.
Amanhã, no trabalho, espero conseguir obter respostas. Depois de as ter sei que a inquietação acalma. Porque eu só quero que me expliquem aquilo que, depois do que li e reli, não faz sentido nenhum!
Não, não estou a complicar porra nenhuma. Mas estou a ser consumida por uma estupidez que não faz sentido! E não posso.
Amanhã? Logo se vê. Mas esta coisa que me consome vai ter que melhorar…