Daily Archives: 06/07/2024

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Depois de uma noite muito má, I tranquila, pouco e mal dormida de quinta para sexta feira, o desânimo e insegurança ainda eram grandes na sexta feira à noite. Mas depois há vozes do outro lado do telefone, neste caso uma voz, que me tranquiliza e não me deixa desistir. Relembra-me que desistir não pode acontecer. E que continuará a seguir caminho de mão dada comigo. Se eu não desistir.

Foi uma espécie de chamada de volta à Terra. E foi o suficiente para eu me recentrar. Para eu me reencontrar comigo mesma. Eu nunca fui de desistir. De nada. Às vezes, e se calhar demasiadas vezes, até insisti demais quando devia ter desistido daquilo que não era nada.

Aquela voz dá-me segurança. Dá-me tranquilidade. Dá-me força. Dá-me as palavras certas. Aquela voz é a mesma que está sempre à distância de um clique há mais de um ano. E que eu quero muito que se mantenha presente por muito tempo, independentemente da distância e de todos os mas.

Ontem foi uma noite muito mais tranquila. Mais serena. Mais segura. De mim. De nós. De tudo.

O dia hoje começou cedo. Sábado é manhã Yoga. E hoje era para ser mais cedo no parque. Mas, ao chegar lá, percebeu-se que o Verão não quer chegar. Muito vento, algum frio. Mas não foi por isso que deixou de haver aula. Um pequeno desvio no percurso e fomos para a sala de sempre. Não éramos muitas. Mas éramos as suficientes para uma conversa com o professor Pedro que não trazia as melhores notícias no imediato mas que já se procura solução.

Depois, uma aula de Yoga restaurativa. De recuperação. De relaxamento. Calma. Tranquila. Duas horas que passaram a correr. E que, como sempre, souberam tão bem. Cada vez mais me faz sentido o que o Yoga me traz. Agora só tenho que deixar de ser preguiçosa e trazê-la para dentro de casa, como há tanto tempo ando a prometer a mim mesma…

Voltar para casa foi, novamente, a muito custo. Para lá as pernas colaboraram. Mas o regresso foi penoso e novamente a incerteza sobre se iria conseguir ou não… E, vou percebendo, o regresso está cada vez pior. E sentir e perceber isso assusta-me. Claro que sim. Para conseguir fazer o caminho de volta tenho que parar muitas vezes, demasiadas vezes. E não pode continuar a ser assim…mas não sei como vou conseguir ultrapassar isto.

A verdade é que cheguei. Parei na esplanada do costume para ter o meu momento. Beber um café e entrar naquilo a que chamo de modo de sobrevivência. Que nada mais é do que tentar manter-me o mais activa possível. Porque, já sei, à tarde sucumbo ao sofá. E hoje não foi excepção.

É verdade que o Sábado é o dia mais aborrecido da semana, mas não tem que ser assim tão aborrecido. Queria ir até à praia. Mas o vento não convidava ninguém a ir até lá. As pernas não iam aguentar. E, mesmo com vento, o Sol e o calor são-me prejudiciais. Por isso, a melhor opção foi mesmo o sofá. Aconchegada, a olhar para a televisão por muito pouco tempo até apagar de vez. Acordar para jantar. E assim se passou mais um sábado.

Para amanhã é acreditar que o vento vai abrandar e dar uma hipótese de ir até à praia ao final do dia quando o calor já não me prejudica tanto. Vamos ver como corre. Caso contrário, parece-me um bom dia para iniciar rotinas de Yoga em casa. Porque não?

Agora, e apesar de ter dormido a tarde toda, está na hora de recolher. Disse-me a voz ontem que eu preciso de descansar e que o descanso é muito importante. E é verdade. Por isso, por hoje já chega. Amanhã? Logo se vê.