Daily Archives: 13/07/2024

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Sábado é sinónimo de manhã de Yoga. É acordar cedo, preparar o que não tiver ficado preparado de véspera, tomar o pequeno almoço, vestir-me, beber um café e fumar um cigarro (que, já sei, não devia fumar…!), sair com tempo para ir descansada e chegar a horas.

Tudo isso foi feito esta manhã. Menos a parte de sair com tempo. Por algum motivo que desconheço ou que não percebi, acabei por sair de casa 10 minutos depois da hora. Que é o suficiente para me obrigar a acelerar o passo, e acelerar o passo não faz parte das minhas capacidades neste momento.

Muito Sol, chapéu ficou em casa. Não quis saber, o que eu queria era pôr-me a caminho e conseguir chegar a horas.

Claro que o caminho foi feito com o apoio da minha mãe, para além da bengala. Se for para caminhar sozinha, tem que ser devagar, mas se for preciso acelerar o passo tem que ser com ela.

A verdade é que as pernas, apesar de ainda estarem doridas de ontem, ainda estavam frescas e prontas para aquele kilómetro que tinha pela frente. E, talvez por isso, apesar dos 10 minutos de atraso em relação à hora de saída, consegui chegar 5 minutos antes da hora. E isso soube-me bem. Uma espécie de pequena vitória.

A aula de Yoga tem, no horário, a duração de uma hora ao Sábado. Nunca acontece. Hoje, como em tantos outros Sábados, duas horas de Yoga. Em que não se dá pelo tempo passar. Em que a energia simplesmente fui e todos os asanas são cumpridos, alguns apenas dentro do que é possível ou do que se consegue, mas que se tenta sempre, e tantas vezes mais do que apenas uma vez.

O Yoga é, neste momento, a única coisa que me faz sair de casa com ânimo, com vontade de enfrentar o caminho para lá sabendo de antemão que o caminho de regresso vai ser penoso…mas sim!, tira-me de casa com vontade! E o que eu tenho pena é de só acontecer 2 vezes por semana com professor.

Sim, já tenho tudo o que preciso para fazer todos os dias em casa um bocadinho. Mas não…ainda não comecei… Já me conheço o suficiente para saber que vai demorar a acontecer. Mas vai ter que acontecer. O Yoga, para além do óbvio exercício físico, também me traz exercício mental e até emocional. Traz-me calma, serenidade, tranquilidade. E ajuda-me também a meter alguma ordem neste corpo cada vez mais descoordenado.

Claro que o regresso a casa foi doloroso, foi penoso. Mas, e como ele me disse, “importante é chegar”. Cheguei tarde, almocei tarde, bebi café tarde. E estava muito cansada. Não da aula em si ou do caminho percorrido para lá e para cá. Apenas muito cansada. Deve ser a isto que se referem quando me falam na fadiga nesta coisa coisa que me apanhou na curva.

A verdade é que, quando finalmente parei e me rendi ao sofá, adormeci profundamente muito rapidamente. Pouco passava das 17h quando adormeci. E, da forma como correu o sono, muito profundo e pesado, quando acordei tive a sensação de que seriam umas 22h. Não eram. Eram 19h. Mas manter-me acordada foi extremamente difícil. Pouco passa agora das 23h30 e não sei como é que me tenho mantido acordada… Não acho isto muito normal, mas também reconheço que sei muito pouco, para não dizer logo que não sei nada, de como posso ser afectada por esta coisa. Só sei que dá fadiga, embora ainda não a saiba distinguir do normal cansaço. Sei também que o calor é o meu maior inimigo nesta aventura. Exacerba sintomas, mesmo os que estão adormecidos. Sejam lá eles quais forem…

Desisto por hoje. Está na hora de dar o dia por terminado e ir descansar. Agora sem necessidade de acordar a nenhuma hora específica. Se não ouvir o despertador das 7h para tomar o antibiótico, também não é grave, tomo mais tarde.

O importante agora é descansar. Dormir sem pressas. Amanhã? Vamos ver se tenho coragem para ir ao paredão e, quem sabe, até à praia. Não me vou preocupar com isso agora. Amanhã logo se vê. E, se passar o dia todo no sofá, é porque o meu corpo assim o exige…