Começo a ficar especialista em noites pouco dormidas. Ontem foi, novamente, mais uma noite em que fui dormir demasiado tarde. E não posso. Por todos os motivos e mais algum! Mas preciso mesmo de me mentalizar e organizar para voltar a deitar-me cedo. Especialmente agora que saio de casa cedo para ir para a fisioterapia todos os dias. Dormir pouco não me faz bem nenhum. E o meu corpo está cada vez mais exigente e eu tenho que lhe obedecer…
A manhã, claro, foi na fisioterapia. E aqueles momentos de massagem nas costas, ombros e pescoço seguidos do calor foram suficientes para me deixarem mais a dormir do que acordada. Depois disso mais uma vez o trabalho de marcha e equilíbrio. E, novamente, a confirmação de que a perna esquerda não está a 100%…let’s wait and see. Mas não gosto disto…
Chegar a casa, almoçar, querer rapidamente aterrar no sofá e demorar até fazê-lo apesar de ter o tempo todo contado. Afinal, hoje era dia de Yoga, por isso não podia simplesmente apagar no sofá sem horário…
Felizmente hoje o Yoga foi no parque. Substancialmente mais perto de casa. Há muito tempo que não tínhamos uma aula no parque. Sei que existe vontade de ir até à Mata dos Medos, mas o tempo não tem ajudado. Ou muito vento ou muito calor. Mas, se no parque já é uma experiência muito boa, na Mata dos Medos deve ser só incrível. Ainda acredito que será possível um destes sábados irmos até lá.
Terminada a aula, uma pequena conquista minha: voltar para casa sozinha. Há muito tempo que não fazia um percurso destes sozinha. São pouco mais de 500 metros, que não é nada em situações normais, mas que para mim foi alguma coisa com importância suficiente para dizer a mim mesma “eu consigo!”.
Agora, claro, já é tarde e eu já devia estar a dormir e ainda aqui estou. Mas não por muito mais tempo. Estou cansada. A fisioterapia não foi dura, mas o ir, fazer os exercícios e o voltar à hora do calor cansam. E o Yoga hoje foi puxado. Por isso, nada como dar o dia por terminado. E, dizem, as temperaturas amanhã descem o suficiente para se poder aguentar andar na rua. E, se assim for, só isso já vai valer a pena. Quanto ao resto? Logo se vê. Não tenho pressa…
